O post que escreverei, é um ensaio sobre um pensamento tenho e desenvolverei com tempo. Portanto é passível de críticas construtivas e opiniões.
A grande dificuldade que abarca diversos problemas no mundo é que a humanidade ainda não chegou a uma "cosmovisão adequada ao equilíbrio do mundo". Quero dizer, a mentalidade humana ainda está agregada aos dogmas da ciência ou aos dogmas religiosos, ambas aparentemente divergentes em seus métodos de instrução, mas muito semelhantes nas suas limitações.
Observando um pouco a História mais recente do mundo (especialmente Ocidental), temos a partir de um certo momento anterior, até a Idade Média, um domínio da mentalidade Teológica Teísta, que de certa forma limitava a ação do indivíduo, que ficava submetido às regras da Igreja (ou outra instituição religiosa), e via o mundo apenas por aquele viés no qual estava inserido. Vou dar um exemplo básico: o cristão é levado a acreditar que tudo que existe no mundo Deus criou com uma única razão de ser -> servir ao ser humano. E foram nessas bases que a mentalidade humana se desenvolveu...
Mas no fim da Idade Média apareceram diversas correntes de pensamento que criticavam o dogmatismo "cego" da Igreja, e a partir daí a Ciência teve espaço para se desenvolver. Desde quando nasceu, essa nova fonte de conhecimento procurou explicar através do raciocínio lógico e do empirismo, tudo o que é tangível, tudo o que podemos sentir com nossos 5 sentidos. A Ciência, com sua grandiosa revolução na mentalidade humana, alcançou progressos fantásticos na explicação dos fenômenos naturais e uso desta Natureza. Porém continuou com um problema similar ao que ocorre na Religião (ou grande parte delas!): considera que tudo existente na Natureza deve ser útil ao homem; se não comprovar-se finalidade prática para qualquer coisa, ela não tem razão de existir, e nem de ser estudada, e essa verdade é irrefutável até que se prove o contrário. O problema é que nem tudo é comprovável e nem tudo é tangível. Porém foi assim que se somou à mentalidade humana mais algumas "verdades", e o problema fundamental continuou sendo o mesmo: nós seres humanos continuamos egoístas, tendo a ilusão de que somos a finalidade de toda "Criação", que temos "natureza diferente do resto dos seres" e que apenas nós possuímos mente, ou alma, ou qualquer coisa que consideremos relevante.
Esse tipo de mentalidade que isolada de um contexto parece sem grandes consequências... mas agora aplique essa mentalidade aos grandes estragos que viemos fazendo ao Ecossistema, à nossas péssimas e distantes relações com outros seres vivos, à nossa qualidade de vida, ao vazio que muitas vezes sentimos, enfim... temos o quadro que vemos atualmente!
A solução ou possível caminho está muito mais próxima do que parece.... Não é escolhendo entre um olhar Teocentrista ou Antropocentrista, posições que somos levados a escolher (uma em detrimento da outra).
Vamos olhar para as antigas sociedades de bases xamânicas e observar como se relacionavam com o mundo! Se deixarmos a prepotência de lado, podemos aprender muito com eles... Essas sociedades estigmatizadas por nós como "inferiores" ou "primitivas", já naquela época possuiam algo que nos falta e que seria a chave para a solução de nosso problema primordial... a visão de que tudo no Universo é integrado e interdependente, que nada é mais ou menos importante e tudo tem uma razão de ser, independente de nossa existência. E mais ainda: que nós fazemos parte desta grande teia, e precisamos fazer nossa parte.
Essa "Cosmovisão xamânica" deveria ser resgatada e observada com respeito, de uma formidável "filosofia de vida" que é, e não sob o olhar de homem desenvolvido superior e "todo-poderoso" em sua tecnologia.
Não devemos jogar fora todos avanços científicos que alcançamos, muito pelo contrário, devemos usá-los sob essa "nova - antiga" maneira de ver e agir no mundo. AGIR sim! Pois o que mais vejo por aí são pessoas que já compreendem essa Cosmovisão, no entanto, continuam julgando e agindo conforme os velhos conceitos teo/antropocentristas.
É de ficar pensando né? Rodamos, rodamos, e voltamos a princípio....
Bons Ventos!!! ~~~~~~
Vamos olhar para as antigas sociedades de bases xamânicas e observar como se relacionavam com o mundo! Se deixarmos a prepotência de lado, podemos aprender muito com eles... Essas sociedades estigmatizadas por nós como "inferiores" ou "primitivas", já naquela época possuiam algo que nos falta e que seria a chave para a solução de nosso problema primordial... a visão de que tudo no Universo é integrado e interdependente, que nada é mais ou menos importante e tudo tem uma razão de ser, independente de nossa existência. E mais ainda: que nós fazemos parte desta grande teia, e precisamos fazer nossa parte.
Essa "Cosmovisão xamânica" deveria ser resgatada e observada com respeito, de uma formidável "filosofia de vida" que é, e não sob o olhar de homem desenvolvido superior e "todo-poderoso" em sua tecnologia.
Não devemos jogar fora todos avanços científicos que alcançamos, muito pelo contrário, devemos usá-los sob essa "nova - antiga" maneira de ver e agir no mundo. AGIR sim! Pois o que mais vejo por aí são pessoas que já compreendem essa Cosmovisão, no entanto, continuam julgando e agindo conforme os velhos conceitos teo/antropocentristas.
É de ficar pensando né? Rodamos, rodamos, e voltamos a princípio....
Bons Ventos!!! ~~~~~~
2 comentários:
Perfeito querida!Você expressou maravilhosamente bem uma idéia que eu queria ter trabalhado no post anterior!
Sem palavras:)
Sabemos o quanto é difícil "agir",mas a partir do momento que enxergamos as coisas com outros olhos,tudo é uma questão de tempo e esforço:)
Bons ventos!
Haar! =D Podemos dizer que uma idéia complementa a outra, e outra... e assim por diante!
saudade, mulher de rapina! ;)
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