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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mãe Negra


Para Aquela que reina no Submundo
Mãe incompreendida
O sopro da vida
O beijo da morte
Olhos que caminham silenciosos
Sentido de todas as dores
Face de infinitos anos
Ventre de todo (Re)começo
Senhora que se deita com a escuridão
Progenitora de toda a Luz
Fonte de todo o conhecimento profundo
Sabedoria de todo silêncio
Teu Palácio nas terras sem-cor
De onde toda Paz emerge
Eu contempo a sua Face
Na escuridão da Lua
Nos teus braços em encontro
O reino de compreensão
Onde tudo pode ser realizado.

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